sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Ela estava prestes a se transformar na última pessoa que você amaria pro resto da vida. Pronta para ser o seu desespero e a calma do fim do dia. Poderia fazer com que falasse besteiras sentimentais, brincasse de tatuagem com canetinha, acordasse no meio da noite para sentir falta e desse gargalhadas no banho.

Ele estava prestes a se transformar em sua maior lição de vida, a mais difícil e complexa. Pronto para ser o momento do dia favorito dela. Poderia fazer com que falasse de futuro sem preocupações, acordasse com gargalhadas de cócegas, contivesse seus surtos sentimentais e aprendesse cada vez mais a ter paciência, até que um dia tudo isso fosse uma verdade constante.


“Deixara Boston e mudou-se para Paris. Um pequeno apartamento numa rua de Saint-Denis. Te mostrei meu bairro, meus bares, minha escola. Te apresentei aos meus amigos. Aos meus pais. Te escutei enquanto ensaiavas. Tuas canções, tuas esperanças, teus desejos. Tua música. E você escutou a minha. Meu italiano, meu alemão, meu russo. Te emprestei meu walkman e você uma almofada. E um dia, me beijaste. O tempo passou. O tempo voou. E tudo parecia tão fácil, tão simples. Livre. Tão novo e único. Fomos ao cinema. Fomos dançar. Fazer compras. Nós rimos. Você chorou. Nadamos, fumamos. Nos rasuramos. De vez em quando, você gritava. Sem razão. Às vezes com razão. Sim, às vezes com razão. Te acompanhei ao conservatório. Estudei para minhas provas. Escutei tuas canções, tuas esperanças, teus desejos. Escutei tua música. E você escutou a minha. Estávamos unidos. Tão unidos, cada vez mais unidos. Fomos ao cinema. Fomos nadar. Nós rimos juntos. Você gritava. Às vezes com razão. Às vezes sem razão. O tempo passou. O tempo voou. Te acompanhei ao conservatório. Estudei para minhas provas. Me escutaste falar em italiano, alemão, russo e francês. Estudei para minhas provas. Você gritava. Às vezes com razão. O tempo passou, sem razão. Você gritava. Sem razão. Estudei para minhas provas. Provas, provas... O tempo passou. Você gritava. Gritava, gritava... Fui ao cinema...”
PARIS, TE AMO – Faubourg Saint-Denis – Tom Tykwer

domingo, 18 de novembro de 2007

E antes de ouvir o que sai, adivinhe o que eu nunca quero dizer

_ O quê?
_ Não disse nada...
_ Então diz, eu preciso sempre te ouvir!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Segredos de liquidificador

“O teu amor é uma mentira que a minha vaidade quer”

Depois de velhas-novas alternativas de provar o sabor de outra vida, ela apenas quer o engrandecer do ego massageado.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

nicest thing











segunda-feira, 5 de novembro de 2007

"O nosso amor a gente... Vive!"

"Viver não é mais tão bacana, quanto a semana passada"

É que eu não tenho mais distrações e você não possui nada mais interessante que o simples fato de estar se interessando cada vez mais. O que me atrai, o que me completa, é o que pode te fazer abrir o sorriso mais lindo a qualquer hora do dia, e é assim que vou levando sem o menor jeito e com o maior resto de tudo o que existe.